SAÚDE DE HOMENS ACIMA DE 50 ANOS REQUER ATENÇÃO REDOBRADA

Vida

No caso de homens com histórico familiar da doença ou da raça negra, a ida ao urologista deve ser mais cedo, aos 45 anos. médico urologista, Dr. Rodrigo Trivilato ressalta a necessidade de atenção à saúde masculina e a realização de exames regulares

A saúde do homem é papo sério e merece todo cuidado e atenção. A campanha de conscientização Novembro Azul faz um alerta sobre o câncer de próstata, o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) projeta cerca de 72 mil novos casos da doença por ano entre 2023 e 2025. Segundo o médico urologista, dr. Rodrigo Trivilato, a triagem regular é o principal foco da campanha. “O câncer de próstata muitas vezes não apresenta sintomas em seus estágios iniciais. Ao contrário do que muitos acreditam, o que pode causar sintomas é o aumento prostático, que não tem relação direta com o câncer”, destacou. 

O câncer de próstata é a segunda maior causa de morte por câncer entre os homens no país, com aproximadamente 15 mil óbitos por ano. De acordo com Trivilato, a triagem deve ser feita, por homens de 45 anos com fatores de risco (idade, histórico familiar e raça negra) e aos 50 anos para os demais. Essa triagem prévia, torna-se essencial para detectar o câncer de próstata o mais cedo possível. 

O médico esclarece, que embora não seja uma forma de prevenção, esse processo permite identificar a doença em seus estágios iniciais, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido. “Com o avanço da idade, a probabilidade de desenvolver câncer de próstata aumenta significativamente. Isso significa que mais de  60% dos diagnósticos são feitos após os 65 anos”, explica Rodrigo Trivilato.

Há uma grande preocupação dos homens, quanto à possível impotência sexual, após tratamento de câncer de próstata. O urologista tranquiliza os pacientes e afirma que a doença não está relacionada diretamente à impotência sexual e que, com as novas tecnologias, o risco é mínimo.

“O câncer de próstata muitas vezes não apresenta sintomas em seus estágios iniciais. O que pode causar sintomas é o aumento prostático, que não tem relação direta com o câncer”, explica o médico Rodrigo Trivilato

“Graças aos avanços como a cirurgia robótica, essas complicações têm diminuído, com menor risco de danos permanentes”, afirmou. Ele explica que complicações pós-cirúrgicas, como a incontinência urinária e a impotência sexual, ocorrem quando a inervação responsável pela ereção, que passa próxima à próstata, é  afetada durante a cirurgia.

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